Atual bicampeão da Supercars Australiana, Shane van Gisbergen fez história e venceu logo em sua estreia pela Nascar, no último domingo (2), na etapa de Chicago. Em uma pista de rua que reuniu diversos momentos caóticos, o triunfo do neozelandês só ficou claro nas últimas voltas, após uma recuperação sensacional. Foi a primeira vez que um estreante venceu na categoria desde 1963, quando Johnny Rutherford triunfou em Daytona.
A corrida da Nascar na pista de rua de Chicago trouxe alguns ingredientes que nem sempre fazem parte das etapas da categoria, o que aumentou consideravelmente o caos na etapa do último fim de semana. A chuva atrasou a prova em mais de 1 hora e fez com que todos calçassem pneus de pista molhada, mas nada teria preparado os pilotos para o que viria a seguir.
Com o pelotão ainda muito próximo, William Byron errou a entrada de uma das curvas e gerou uma confusão inacreditável, com mais de dez carros atravessados na pista em um engarrafamento completo. Assim, foi necessário que todos parassem e os carros à frente se realocassem no traçado para que todos pudessem passar.
Com isso, a direção de prova decidiu que, ao invés das 100 voltas previstas inicialmente, a disputa teria 25% de sua duração cortada — ou seja, passaria a ter 75 voltas no total.
A alteração imediatamente mexeu com o grid, já que os carros com menos combustível voltaram imediatamente à briga. Christopher Bell venceu os dois primeiros estágios, mas também acabou na barreira de proteção. Assim, coube a Van Gisbergen o papel de melhor piloto do dia.
O neozelandês, que representou o programa “Projeto 91” da Trackhouse, chegou a estar em 18º após ir aos boxes na volta 47, mas foi gradualmente escalando o pelotão e se colocou em oitavo na relargada da volta 61. A partir daí, Van Gisbergen aproveitou os pneus em melhores condições e foi passando um a um à sua frente, até restar apenas o líder Justin Haley.
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