Os temporais que ocorreram no Paraná no último final de semana (1 e 2) causaram prejuízos significativos em diversas cidades, incluindo alagamentos, destelhamentos, quedas de árvores e danos à infraestrutura.
As principais ocorrências e prejuízos reportados incluem:
- Cidades Afetadas: Municípios como Santa Helena, Campo Mourão, Goioxim, Altônia e Dois Vizinhos registraram os maiores impactos.
- Danos Materiais: Houve relatos de casas destelhadas (cerca de 300 em Goioxim), alagamentos em residências e vias públicas, e até mesmo a destruição da camada asfáltica de ruas pela força da água em Altônia.
- Pessoas Afetadas: Centenas de famílias foram afetadas, com desalojados precisando de abrigo em locais como ginásios de esportes.
- Infraestrutura e Serviços: Escolas sofreram danos na cobertura, e a queda de árvores e postes causou interrupções no fornecimento de energia elétrica em várias localidades.
- Agricultura: Embora as notícias foquem mais nos danos urbanos, eventos climáticos severos como esses frequentemente causam prejuízos às lavouras, dependendo do estágio de desenvolvimento das plantas.
A Defesa Civil do Paraná segue contabilizando os estragos, e algumas prefeituras, como a de Rosário do Ivaí (em um evento anterior), já decretaram estado de emergência em situações semelhantes.
Temporal com granizo causa destruição em diversas cidades da região de Maringá:
O forte temporal acompanhado de chuva de granizo atingiu diversas cidades da região de Maringá entre o fim da tarde e o início da noite deste sábado, 1º, provocando alagamentos, destelhamentos e quedas de árvores. A tempestade também atingiu municípios do Oeste e Norte do Paraná, deixando um rastro de destruição e prejuízos materiais.
Em Campo Mourão, o granizo e a forte chuva causaram estragos em diferentes pontos da cidade. O Hipermercado Muffato foi um dos locais mais afetados, ficando completamente alagado e sofrendo danos estruturais. Vídeos divulgados nas redes sociais mostram água escorrendo pelo teto, parte do forro desabando e clientes em pânico no momento em que o local ficou sem energia elétrica.
O excesso de chuva provocou ainda infiltrações no Hospital Santa Casa e na Prefeitura de Campo Mourão. No hospital, funcionários precisaram usar rodos para escoar a água, especialmente no setor de maternidade
Na região Oeste, Entre Rios do Oeste registrou 23,6 milímetros de chuva em poucas horas, acompanhada de granizo e rajadas de vento. O fenômeno cobriu ruas e gramados de branco e causou estragos em propriedades rurais. Um barracão teve parte da estrutura arrancada, o telhado de zinco destruído e maquinários agrícolas danificados. Apesar dos prejuízos, não há registro de feridos.
Outros municípios, como Marechal Cândido Rondon e Quatro Pontes, também foram atingidos por fortes tempestades e chuva de granizo, com relatos de destelhamentos e quedas de árvores.
No Norte do estado, Apucarana, Cambira e Jandaia do Sul enfrentaram situações semelhantes. Em Jandaia, várias residências foram destelhadas, e equipes da Brigada Comunitária e da Defesa Civil foram mobilizadas para atender as famílias afetadas. Cerca de 30 pessoas atuam na distribuição de lonas e no suporte emergencial.
A Prefeitura de Jandaia do Sul informou que o atendimento às famílias atingidas está sendo realizado no quartel do Corpo de Bombeiros, localizado na Rua dos Patriotas, nº 951, no Centro. Até o momento, não há registro de feridos.
Em Mandaguaçu, a situação não é muito diferente, destelhamentos, alagamentos provocados pelos ventos fortes.
Servidores e máquinas estão nas ruas e avenidas atuando para resolver problemas mais urgentes e pontuais depois da intensa chuva de sábado à noite. Foto: Ascom/PMçu.
Desde as primeiras horas após a tempestades, foi aberto um abrigo no salão paroquial da Paróquia São Sebastião, no centro da cidade, onde foram disponibilizados infraestrutura para recebimento e acolhimento de pessoas. O local também recebeu muitas doações, como roupas, colchões, cobertores, travesseiros e outros itens.
Ao todo 20 casas danificadas e que estão em fase de avaliação pela Defesa Civil sobre eventuais riscos. Lonas plásticas foram enviadas para diversas locais onde ocorreram destelhamento, confirmando que a área central da cidade foi a mais atingida.
Santa Fé foi um dos municípios mais afetados.
Os relatos indicam danos significativos, como:
- Interrupção total da energia elétrica.
- Postes e árvores caídos.
- Casas destelhadas e coberturas de empresas danificadas.
- Aulas e serviços municipais suspensos no dia seguinte.
Outras cidades na região, como Maringá e Sarandi, também tiveram pontos de alagamento e transtornos causados pela chuva na mesma época ou em eventos anteriores, como em 2023 e 2024, mas as notícias recentes de novembro de 2025 dão um destaque especial aos estragos em Santa Fé, indicando que a cidade sofreu um impacto desproporcional neste evento específico. (Com dados da Defesa Civil e GMC)
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